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Neurociência mostra que estudo de Kant sobre a crítica ao julgamento é provável

  • Multiversolab7
  • 9 de out. de 2016
  • 3 min de leitura

Portret van Rembrandt van Rijn

Um estudo piloto de um grupo de cientistas holandeses mostra que se uma imagem é dita uma obra de arte automaticamente a nossa resposta muda, em nível neuronal e comportamental. Isso pode significar que nossos cérebros regulam, para mais ou pra menos a resposta emocional de acordo com o fato da imagem ser uma obra sem importância, ou se deve ser interpretada como arte. Isso tende a dar apoio a uma teoria mais de 200 anos de arte, apresentada pela primeira vez pelo filósofo Immanuel Kant em sua "Crítica do Juízo." Neste livro ele investiga os limites daquilo que podemos conhecer pela nossa faculdade de julgar, que leva em consideração não apenas a razão, mas também a memória e os sentimentos.

Um estudo piloto de um grupo de cientistas holandeses mostra que se uma imagem é dita uma obra de arte automaticamente a nossa resposta muda, em nível neuronal e comportamental. Isso pode significar que nossos cérebros regulam, para mais ou pra menos a resposta emocional de acordo com o fato da imagem ser uma obra sem importância, ou se deve ser interpretada como arte. Isso tende a dar apoio a uma teoria mais de 200 anos de arte, apresentada pela primeira vez pelo filósofo Immanuel Kant em sua "Crítica do Julgamento"

A maioria das pessoas entendem que irão mostrar uma resposta emocional consciente diferente para uma obra de ficção ou arte, comparado a quando vemos uma imagem equivalente da vida real. Agora, uma equipe da Universidade Erasmus, em Roterdã testou como o cérebro inconsciente responde a arte e outros tipos de imagens.

Em dois experimentos relacionados, vinte e quatro estudantes voluntários foram solicitados para avaliar uma série de fotos enquanto a atividade cerebral foi medida através de um EEG (Eletroencefalografia). Metade das imagens foram agradáveis e a outra metade desagradáveis. Eles disseramm que ambas as fotos eram obras de arte ou fotografias de acontecimentos reais. No final dos testes eles foram solicitados a classificar cada imagem de acordo com simpatia e, atratividade.

Os pesquisadores concentraram-se em um sinal do cérebro chamado de LPP (potencial positivo tardio), que é uma medição do nível de atividade electromagnética do córtex entre 0,6 e 0,9 segundos após o aparecimento de um estímulo. Eles foram capazes de mostrar que a amplitude desse estímulo foi muito maior quando os participantes foram informados de que a imagem era real, contra quando foi dito que foi uma obra de arte. Quando questionado, obras de arte também foram classificados como sendo mais simpático do que eram imagens reais.

"Este trabalho sugere que quando esperamos estar lidando com uma obra de arte, o nosso cérebro responde de uma forma diferente do que quando estamos lidando com a realidade", disse o pesquisador Noah van Dongen (Universidade Erasmus, Rotterdam). "Quando acreditamos não estarmos lidando com a realidade, a nossa resposta emocional parece ser subjugado a nível neural. Isso pode ser por causa de uma tendência de nos distanciarmos de nós mesmos a partir da imagem, para sermos capazes de apreciar ou examinar suas formas, cores e composição em vez de apenas o seu conteúdo. sabemos que nossos cérebros podem ter evoluído com os mecanismos que nos permite ajustar a nossa resposta a objetos, dependendo da situação. O que este trabalho indica, é que a velha teoria da estética de Kant, de dois séculos atras, onde ele propões que precisamos nos distanciar emocionalmente da obra de arte, a fim de sermos capazes de adequadamente apreciá-la, possa ter uma base neurológica e a arte poderia ser útil em nossa busca para entender nosso cérebro, emoções, e talvez nossa cognição. "

Em um segundo experimento, o grupo de pesquisa adicionou uma terceira condição. Mais uma vez, vinte e quatro estudantes voluntários julgando imagens agradáveis e desagradáveis, só que desta vez eles foram apresentados como imagens de eventos reais, obras de arte, e cenas de filmes ou documentários. O efeito neurológico em resposta emocional desapareceu quando acrescentou-se a terceira condição.

Noah van Dongen disse: "Os resultados deste experimento modificado indicam que o efeito do contexto é mais complexo do que parece. Pode ser que a informação demais ou demasiadamente ambígua reduz o efeito neurológico. Estamos apenas começando a entender a nossa regulação da emoção automática e mais pesquisas são necessárias para trazer as suas nuances à luz. "

Fonte: http://medicalxpress.com/partners/european-college-of-neuropsychopharmacology/

http://medicalxpress.com/news/2016-09-neuroscience-year-art-theory.html

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